SEMANA NACIONAL DE CONTROLE E COMBATE À LEISHMANIOSE
Na Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose, celebrada no dia 10 de agosto, a Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária (CNSPV/CFMV) esclarece as principais dúvidas sobre a zoonose com impacto na saúde única.
Medidas preventivas, como manejo ambiental, instalação de telas de malha fina em canis e janelas residenciais, uso de coleiras com repelentes em cães e visitas periódicas ao médico-veterinário são algumas das ações importantes para combater a leishmaniose visceral (LV) ou calazar.
A doença, também conhecida como calazar, é uma zoonose sistêmica causada por um protozoário do gênero Leishmania, transmitido aos humanos e outros animais por meio da picada de mosquitos flebotomíneos, do gênero Lutzomyia, que se infecta ao se alimentar do sangue de animais infectados, principalmente cães.
A atuação do médico veterinário é estratégica para a prevenção e o controle da LV, seja na clínica veterinária de pequenos animais ou em laboratórios de diagnóstico. O profissional deve, ainda, notificar os casos suspeitos ou confirmados aos órgãos de saúde pública.
A notificação é obrigatória e importante para a identificação e classificação das áreas com transmissão, visando à adoção de medidas efetivas de prevenção e controle.
A Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose foi instituída pela Lei nº 12.604/2012, e tem o objetivo de incentivar ações educativas e preventivas, promover debates e outros eventos sobre as políticas públicas de vigilância e controle da leishmaniose, apoiar as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil e difundir os avanços técnico científicos relacionados à prevenção e ao combate da doença.