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Presidente eleito da WVA destaca a contribuição da Medicina Veterinária para a humanidade
Neste sábado (24), a comunidade veterinária global celebra o Dia Mundial da Medicina Veterinária. Em alusão à data, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) divulga artigo produzido pelo presidente eleito da Associação Mundial Veterinária (WVA), Rafael Laguens, escrito especialmente aos médicos-veterinários brasileiros.
Boa leitura!
O Dia Mundial da Medicina Veterinária é uma grande oportunidade para celebrar a profissão veterinária em todo o mundo e refletir sobre a sua contribuição para a humanidade, considerando que essas apartações são tangíveis nos indivíduos, nas comunidades e sociedades onde se integram; e globalmente, uma vez que todos esses níveis estão interligados na sociedade globalizada em que vivemos. Basta dizer como os 7,8 bilhões de habitantes do planeta foram afetados, em maior ou menor grau, pela situação causada por um vírus de unas poucas dezenas de nanômetros.
Neste contexto, parece oportuno relembrar, mais uma vez, que os serviços veterinários, tanto públicos quanto particulares, constituem um bem público global, segundo a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE), não só porque são os protetores da saúde e o bem-estar animal, mas porque são atores fundamentais na saúde pública e na segurança alimentar. Tudo isso atende à interdependência entre a saúde humana, a saúde animal e a conexão de ambas com o meio ambiente.
Além disso, e de acordo com a última definição formulada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde pública veterinária é “a soma de tudo o que contribui para o bem-estar físico, mental e social do ser humano por meio do conhecimento da ciência veterinária e sua aplicação.” Em outras palavras, praticamente nenhum campo da prática profissional veterinária é estranho à saúde pública.
Assim, desde o início da pandemia, a OIE e a WVA defenderam que as atividades veterinárias fossem consideradas essenciais, e os governos da maioria dos países aceitaram essa recomendação, permitindo que os médicos-veterinários fizessem seu trabalho crucial para a saúde pública.
Os médicos-veterinários de todo o mundo, além de continuarem realizando suas tarefas habituais, colocaram-se à disposição das autoridades sanitárias para ajudar a paliar a situação de emergência sanitária, oferecendo seus conhecimentos científicos, seus equipamentos médicos, seus produtos farmacêuticos, seus laboratórios de diagnóstico, sua capacidade de pesquisa, sua capacidade de trabalho e um longo etc. que se materializou de múltiplas formas.
Além de tudo, os-médicos veterinários insistem em pedir maior atenção à interface homem-animal na evolução e surgimento de novos patógenos, bem como na implantação de sistemas eficazes de alerta e resposta para detectar e reagir rapidamente às novas ameaças.
É também tempo de faculdades de Medicina Veterinária e associações profissionais trabalharem, de forma coordenada, para a concretização de uma formação de graduação, pós-graduação e contínua, que garantam padrões que respondam aos desafios profissionais atuais e futuros, alcançando, assim, uma prática profissional de qualidade, reconhecida e valorizada pela sociedade.
Resta-me agradecer o trabalho dos médicos-veterinários brasileiros ao longo deste último ano, expressar minha admiração, solidariedade e apoio. Por fim, desejo-lhes um feliz Dia Mundial da Medicina Veterinária.
Rafael Laguens
Presidente eleito da Associação Mundial Veterinária (WVA)
Formado pela Universidade de Zaragoza e diplomado em Alta Especialização em Tecnologia de Alimentos pelo Instituto de Agroquímica e Tecnologia dos Alimentos (IATA) do Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha.
Em ofício a senador, CFMV solicita retirada do PL nº 1.428/2021
Por meio de ofício ao senador Zequinha Marinho (PSC-PA), o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) manifestou, na tarde de hoje (23), seu posicionamento em relação ao Projeto de Lei (PL) nº 1.428/2021, que prevê a adequação da Lei nº 5.550/1968.
Após uma série de considerações, o documento, assinado pelo presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, pontua: “no intuito de evitar conflitos futuros e propiciar uma redação que, além de não deixar margem à interpretação, garanta o pleno exercício da profissão aos zootecnistas, médicos-veterinários e engenheiros agrônomos, solicitamos de V. Exa. que proceda a retirada de tramitação do PL nº 1428/21”.
No texto, o conselho – responsável por fiscalizar, orientar, supervisionar e disciplinar a Medicina Veterinária e a Zootecnia – exprime surpresa por não ter sido envolvido na discussão a respeito da proposta de alteração da redação da lei que rege a profissão de zootecnista no Brasil.
O documento assinala que, de acordo com o disposto no artigo 9º da Lei nº 5517/1968, o CFMV é o órgão oficial para consulta do governo nesses assuntos. Destaca, ainda, que o tema tem sido muito discutido e trabalhado nas últimas duas gestões do CFMV, por intermédio de suas comissões assessoras, câmaras técnicas e Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs).
Outro ponto sinalizado no ofício diz respeito ao número total de 35 mil zootecnistas graduados no Brasil, segundo o PL, o qual não representaria, efetivamente, a quantidade de zootecnistas atuantes. Dados do Sistema de Cadastro de Profissionais (Siscad) do CFMV apontam que 9.184 zootecnistas estão aptos e legalmente habilitados a exercer a profissão da Zootecnia no Brasil.
Confira o inteiro teor do ofício a seguir.
Assessoria de Comunicação do CFMV
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Ofício nº /2021/CFMV-PR.
Brasília, 23 de abril de 2021.
A Sua Excelência
Senador Zequinha Marinho (PSC/PA)
Senado Federal
Brasília – DF
Assunto: Posicionamento do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) sobre o Projeto de Lei n° 1428, DE 2021
Senhor Senador,
A discussão a respeito das atribuições do exercício da profissão de zootecnista é extremamente relevante e a redação da Lei nº 5550/68, que até a presente data não foi especificamente regulamentada, tem gerado algumas divergências de interpretação.
Respeitosamente, manifestamos nossa surpresa por não havermos sido consultados sobre a recente publicação do Projeto de Lei n° 1428/21, que propõe a alteração da Lei nº 5.550, de 4 de dezembro de 1968, para estabelecer condições para o exercício da profissão de zootecnista e definir suas atividades e atribuições profissionais, e dá outras providências. Tal PL praticamente recria a profissão com novas atribuições, em conflito com outras categorias profissionais, quando não usurpando competências privativas determinadas em lei. Assim:
Considerando que o projeto em tela afeta não somente o exercício da profissão de zootecnista, mas também impacta negativamente o exercício profissional do médico-veterinário, e sendo o CFMV, por força de lei, o órgão oficial para consulta do governo nesses assuntos, conforme disposto no artigo 9º da Lei nº 5517/68, “Art. 9º O Conselho Federal assim como os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária servirão de órgão de consulta dos governos da União, dos Estados, dos Municípios e dos Territórios, em todos os assuntos relativos à profissão de médico-veterinário ou ligados, direta ou indiretamente, à produção ou à indústria animal.”;
Considerando que o CFMV, como órgão máximo da Medicina Veterinária e Zootecnia, tem o objetivo claro de fiscalizar, orientar, supervisionar e disciplinar ambas as profissões, utilizando os seus específicos códigos de ética – Resoluções nº 1138/16 e nº 1267/19 da Medicina Veterinária e Zootecnia, respectivamente;
Considerando os acordos sanitários internacionais que exigem o acompanhamento do médico-veterinário (Art. 5º da Lei nº 5.517, de 23 de outubro de 1968) em toda a cadeia de produção dos produtos de origem animal;
Considerando que o CFMV tem acompanhado o pedido de normatização e regulamentação das atividades que compõem a Zootecnia, um pleito antigo e legítimo da classe;
Considerando que o tema tem sido muito discutido e trabalhado nas últimas duas gestões do CFMV (no período de dezembro de 2017 até a atual data) no âmbito interno, através das comissões assessoras, câmaras técnicas e Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs);
Considerando que foi criada pela Portaria nº 79, de 27 de novembro de 2020, a Câmara Técnica de Zootecnia (CTZ), um fórum qualificado de assessoramento técnico consultivo e político-institucional do CFMV, para discussões pertinentes à Zootecnia e à atuação dos zootecnistas junto à Diretoria Executiva e Plenário;
Considerando que cabe à Câmara Técnica de Zootecnia do CFMV propor políticas de atuação profissional e de regulamentação do ensino, formação e exercício da Zootecnia; apresentar proposições, recomendações e pareceres técnicos para subsidiar discussões, planejamento e análise de assuntos relacionados à Zootecnia e atuação dos zootecnistas; analisar e propor minutas de novas resoluções e/ou alteração de resoluções existentes, ou em tramitação no CFMV, cujos assuntos estejam, direta ou indiretamente, relacionados à Zootecnia e/ou à atuação dos zootecnistas; entre outras atribuições;
Considerando que se fazem necessários esclarecimentos sobre o contingente de profissionais, cujos dados oficiais demonstram que estão aptos e legalmente habilitados a exercer a profissão da Zootecnia, 9.184 zootecnistas, 149.847 médicos-veterinários inscritos no CFMV e 112.401 engenheiros agrônomos, segundo dados extraídos do site do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA);
Considerando que o número total de graduados apresentado não representa, efetivamente, a quantidade de zootecnistas atuantes, visto que, infelizmente, no Brasil, existe uma grande desproporção entre a formação superior e a ocupação de vaga de trabalho na área específica, de modo que não podemos afirmar que o contingente “estimado” de 35 mil zootecnistas realmente ocupe espaço no mercado de trabalho;
Considerando que o exercício profissional dessas profissões depende da inscrição no respectivo conselho de classe, submetendo-se a todas as normativas da profissão, incluindo o código de ética profissional, como forma de garantir o desenvolvimento sustentável da produção agropecuária nacional e a segurança da sociedade, e que a eventual atuação deste contingente graduado e não inscrito representaria, além do exercício ilegal da profissão, um alto risco para a pecuária nacional, expondo a considerável ameaça técnica e sanitária a todo o rebanho brasileiro;
Considerando que, embora haja um grande número de faculdades de Zootecnia, conforme justificado no PL n° 1428/21, na Medicina Veterinária e na Agronomia esses números são ainda maiores, consistindo em 469 cursos de Medicina Veterinária, colocando anualmente, à disposição, 93.490 vagas autorizadas pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), e 393 cursos de Agronomia que disponibilizam anualmente 91.908 vagas autorizadas;
Considerando que, no caso da Medicina Veterinária, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) recém-revisadas incluem de forma consistente as atividades relacionadas à Zootecnia, de forma indissociável da profissão do médico-veterinário, reforçando a necessidade de estudo de impacto na formação e exercício profissional desse contingente de alunos ao alterar a legislação;
Considerando que a base da construção da norma deve ser pautada em critérios técnicos de competência para o exercício profissional, de forma a garantir à sociedade um serviço de qualidade e com profissionais em número suficiente para o atendimento de suas demandas;
Considerando que a discussão vem sendo realizada no sistema e a publicação de normativa sem que os atores envolvidos tenham sido ouvidos, trará mais conflito entre as profissões, maior judicialização, ocasionando grandes prejuízos à produção nacional de proteína animal, ao agronegócio e à sociedade como um todo;
Considerando que não podemos errar! As dificuldades de interpretação da norma atualmente existentes devem ser dirimidas e não perpetuadas, muito menos conflitar com outros dispositivos legais;
Considerando por fim, mas não menos importante, que qualquer PL nesse sentido deve observar, obrigatoriamente, os impactos das leis de profissões correlatas;
Assim, no intuito de evitar conflitos futuros e propiciar uma redação que, além de não deixar margem à interpretação, garanta o pleno exercício da profissão aos zootecnistas, médicos-veterinários e engenheiros agrônomos, solicitamos de V. Exa. proceda a retirada de tramitação do PL nº 1428/21.
Na oportunidade cientificamos a V.Exa. haver encaminhado ofício circular de mesmo teor ao Exmo. Presidente do Senado Federal e demais Senadores.
Atenciosamente,
FRANCISCO CAVALCANTI DE ALMEIDA
Presidente do CFMV
CRMV-SP nº 1012
Fonte:Assessoria de Comunicação CFMV
Sobre a vacinação contra a Covid-19 para os Médicos Veterinários em Belém
O CRMV/PA informa que já encaminhou os dados solicitados pela Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) para a vacinação dos médicos veterinários do município.
O Conselho aguarda apenas o retorno da Secretaria, com a data e o local para o início da imunização dos profissionais contra a Covid-19.
É importante ressaltar, que o CRMV/PA também está atuando junto às Prefeituras, por meio das Secretarias Municipais de Saúde para viabilizar a vacinação dos médicos veterinários em todo o estado.
CRMV/PA disponibiliza canal de atendimento para informações sobre a vacinação contra a Covid-19
Para que os profissionais médicos veterinários possam tirar suas dúvidas sobre a vacinação contra a Covid-19, o CRMV/PA disponibilizou um número whatsapp para atendimento.
Para receber algum esclarecimento envie sua pergunta para (91) 99902-8685 ou ainda no e-mail: atendimento@crmvpa.org.br
O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.

Comunicado Expediente CRMV/PA – Feriado Tiradentes
Em virtude do feriado de Tiradentes, informamos que não haverá expediente no CRMV/PA, nesta quarta-feira, dia 21 de abril.
Retornaremos às atividades na quinta-feira, dia 22 de abril, das 8h às 14h.
Ações do CRMV/PA para vacinação dos médicos veterinários
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Pará (CRMV/PA) já está em tratativas com a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma) para que em breve seja liberado um quantitativo de vacinas para iniciar a imunização dos profissionais médicos veterinários contra a covid-19 no município.
Apoio
Na tarde de ontem (19), a presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Pará (CRMV/PA), Dra. Nazaré Fonseca, esteve em reunião com o Deputado Estadual Igor Normando, na Assembleia Legislativa do Estado (Alepa). Na ocasião, foi entregue ao deputado um ofício do CRMV/PA com as reivindicações da classe e com o pedido de apoio para a vacinação dos médicos veterinários contra a covid-19.
Hoje, o deputado irá apresentar no plenário da ALEPA, um requerimento solicitando urgência no cumprimento da determinação de vacinação prioritária para os médicos veterinários.
Reconhecimento
Desde 1998, a Resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) nº 287/98, dispõe que a Medicina Veterinária faz parte do rol de profissões da área da saúde. Assim como, o Ministério da Saúde, por meio do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19 (Anexo II), reconhece que os médicos veterinários pertencem aos grupos prioritários para vacinação.
LINHA DO TEMPO (Ações)
04/02/2021 – Envio de Ofício nº 053/2021 à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) solicitando informações sobre a vacinação de Médicos Veterinários.
12/02/2021 – Envio de Ofício ao Núcleo de Vigilância em Saúde (NVS) de Santarém pedindo informações a respeito da aplicação de vacinas em médicos-veterinários no município.
29/03/2021 – CRMV/PA encaminha Ofício n° 148/2021 à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), solicitando a inclusão dos médicos veterinários no Plano Paraense de Vacinação contra a covid-19.
05/04/2021 – Envio de ofício nº 150/2021 ao diretor do Departamento de Vigilância à Saúde (DEVS/SESMA) com solicitação para vacinação e inclusão dos médicos veterinários no Plano Paraense de Vacinação contra a covid-19.
05/04/2021 – Envio de Ofício 151/2021 à Secretaria Municipal de Saúde de Belém (SESMA) solicitando para vacinação e inclusão dos médicos veterinários no Plano Paraense de Vacinação contra a covid-19.
12/04/2021 – Envio de Ofício Circular n° 006/2021 às Prefeituras do Estado do Pará, por meio das Secretarias Municipais de Saúde, solicitando a inclusão dos Médicos Veterinários, no Plano Paraense de Vacinação.
16/04/2021 – Envio de ofício a SESMA com lista de profissionais médicos veterinários inscritos no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Pará que residem em Belém.
19/04/2021 – Entrega de ofício ao Deputado Estadual Igor Normando, solicitando apoio para o cumprimento da vacinação de médicos veterinários nos grupos prioritários.
Abril Laranja – Mês de prevenção contra a crueldade aos animais



Abril Laranja – A campanha visa a conscientização e a prevenção contra a crueldade aos animais. O CRMV/PA alerta que maus-tratos é crime.
Maus-tratos são todas as práticas que ferem as cinco liberdades de bem-estar dos animais: livre de fome e de sede; livre de dor e doença; livre de desconforto; livre para expressar seu comportamento natural e livre de medo e estresse.
Denuncie!
Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é considerado crime, e está previsto na Lei Federal de Crimes Ambientais nº. 9.605/1998, Art. 32. Em setembro de 2020, a Lei nº 14.064, alterou o artigo 32 da Lei (nº 9.605/98) e aumentou a pena de maus-tratos quando se tratar de cão e gato, que pode levar a reclusão, de dois a cinco anos, multa e a proibição da guarda.
Como denunciar
As denúncias de maus-tratos contra os animais podem ser feitas pelos números:
Disque-denúncia – 181 (24h)
DEMAPA – (91) 3238-1225 (horário comercial)
CIOp: 190
Prêmio vai reconhecer iniciativas sustentáveis da pecuária brasileira
Com inscrições abertas até o dia 30 de abril, o Prêmio Pecuária Saudável vai reconhecer, premiar e disseminar boas práticas em projetos que estejam sendo ou tenham sido desenvolvidos, em todo o Brasil, na área de saúde animal.
Organizado em conjunto pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a iniciativa visa catalogar e valorizar programas, projetos ou ações nas categorias instituição pública, instituição privada e instituição do terceiro setor. Também vai premiar profissionais de destaque no desenvolvimento das iniciativas premiadas – até um por categoria.
Membro da Comissão Organizadora, a médica-veterinária Alba Said, da Divisão de Febre Aftosa (Difa) do Mapa, explica a seguir um pouco mais sobre o que motivou o Prêmio Pecuária Saudável e que tipo de trabalhos podem se inscrever.
– Que tipo de projeto/programa/ação é elegível ao prêmio?
Qualquer atividade que tenha sido desenvolvida com a finalidade de comunicar ou educar para a saúde animal pode ser inscrita no concurso. Essas atividades podem ser presenciais ou virtuais, além de ações, como confecção de materiais técnicos, palestras, eventos etc.
– O que motivou a criação do Prêmio Pecuária Saudável?
Inicialmente, essa foi uma demanda do Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (Pnefa), razão pela qual o tema foi tratado nas reuniões e houve consultoria contratada com aporte financeiro do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). No entanto, pelas características do assunto e a sua importância no contexto da saúde animal, houve a ampliação para outras iniciativas não diretamente ligadas ao Pnefa.
A intenção de criar o concurso foi reunir as diversas iniciativas que vêm sendo realizadas, ao longo dos anos, e nunca foram catalogadas ou mesmo reunidas de uma forma mais abrangente, de modo a contemplar características regionais e culturais. Assim, abrir espaço por meio do concurso para que esses projetos sejam apresentados foi uma alternativa para esse chamamento público.
– Participantes envolvidos na concepção, implementação e desenvolvimento dos projetos concorrentes também podem ser laureados. Essa indicação também precisa ser feita na inscrição do projeto para o prêmio?
– Sim, caso um profissional tenha se destacado naquele projeto inscrito, é possível indicá-lo para a categoria Destaque. No momento da inscrição, será indicado o profissional que se destacou na elaboração e/ou execução daquela ação, atividade ou programa, e ele vai concorrer a Destaque na mesma categoria de inscrição do projeto.
– Existe a intenção de que os melhores projetos sejam multiplicados por algum dos organizadores?
Existe a possibilidade, mas ainda não existe um processo definido nesse sentido. Tudo vai depender do andamento da premiação e do que for apresentado pelos concorrentes. Por enquanto, não há nada de concreto construído sobre isso.
Notas de Pesar
NOTA DE PESAR – Otavio Mitio Ohashi
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Pará (CRMV/PA) comunica com profundo pesar o falecimento do Médico Veterinário, Dr. OTAVIO MITIO OHASHI, ocorrido hoje, 17 de abril de 2021.
Otavio Ohashi era professor da Universidade Federal do Pará, foi um dos pioneiros na área de reprodução animal no Estado e sempre atuou em prol da medicina veterinária.
Nesse momento de dor, o CRMV/PA se solidariza com todos os familiares e amigos e expressa as mais sinceras condolências por tão grande perda.
Belém, 17 de abril de 2021
NOTA DE PESAR – Mathilde Maria de Oliveira Rosa
É com profundo pesar que o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado do Pará (CRMV/PA) comunica o falecimento da Médica Veterinária, MATHILDE MARIA DE OLIVEIRA ROSA, ocorrido hoje, dia 17 de abril de 2021.
Nesse momento de dor, o CRMV/PA se solidariza com todos os familiares e amigos e expressa as mais sinceras condolências por tão grande perda.
Belém, 17 de abril de 2021

